![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiMfyD6wpTj6Oc4l9IVMYTctDPu5wt61rJZPfI5cJYcmQeG97lBFkkqcmJX6RsZcPz8yALQSs-4IBc3am6Vpep_C0-sZOnpQSsJdmPbrYdNRkqX5-CoquWR0Ten-FNHNumuv_GekdLwoBh/s1600/012.png)
O Governo do Distrito Federal passa a oferecer, a partir desta
quarta-feira (7), o serviço de Home Care – internação domiciliar para
pacientes de alta complexidade. Em Brasília, 40 pacientes crônicos serão
transferidos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) de vários hospitais
para suas residências, onde receberão assistência médica de qualidade. A
iniciativa é pioneira no setor público.
Segundo o secretário de
Saúde, Rafael Barbosa, o serviço vai humanizar o atendimento e ampliar a
capacidade do tratamento de alta complexidade. “A ação faz parte do
planejamento para ampliar o número de leitos de UTI”, explica. A empresa
responsável por fornecer a internação domiciliar é a Medilar, de São
Paulo, selecionada por meio de licitação.
Além de favorecer as
famílias e os pacientes, a mudança vai proporcionar economia aos cofres
públicos. Cada paciente internado em UTI tem um custo médio de R$ 3 mil
por dia. Já a diária do serviço de Home Care custa cerca de R$ 1,2 mil.
Apenas com a transferência dos 40 pacientes, o governo vai economizar R$
72 mil por dia.
Beneficiados – A princípio,
serão favorecidos 18 pacientes que possuem alguma doença ou problema de
saúde que exige o uso de aparelhos para respirar. Alguns exemplos são os
casos de esclerose lateral amiotrófica, atrofia muscular espinal
infantil tipo I, doença do neurônio motor, paralisia cerebral
quadriplégica espástica e distrofia muscular.
Com o novo
serviço, a Secretaria de Saúde pretende suspender os contratos que
garantem a internação domiciliar de alta complexidade de oito pacientes.
Eles garantiram esse benefício por meio de decisão judicial. “Vamos
analisar cada caso e ver como será feita essa transição”, informa o
subsecretário de Atenção à Saúde, Roberto Bittencourt.
A
primeira paciente beneficiada será Raphaela dos Santos, de 9 anos,
internada há um ano e dez meses na UTI do Hospital Regional de Santa
Maria. A criança, que possui uma síndrome não especificada, sofreu uma
parada cardíaca e, desde então, respira com ajuda de aparelho. O serviço
era um anseio da família, que vive em Brazlândia. “Está tudo pronto em
casa, só falta ela”, diz Suelen dos Santos, irmã da paciente.
Como funciona
– Para ser incluído no Serviço de Atenção Domiciliar de Alta
Complexidade, o paciente que depende de ventilação mecânica deve ser
classificado pela equipe médica como de alta complexidade. A indicação é
feita após avaliação de diagnóstico, condições clínicas e necessidades
quanto ao uso de aparelhos e cuidados intensivos de enfermagem.
Além
disso, o paciente precisa morar no DF, em residência que ofereça
condições adequadas à assistência domiciliar. A família deve assinar um
termo de autorização. Aos contemplados, são garantidos equipamentos,
medicamentos, dietas, tratamentos, exames e recursos necessários ao
atendimento em casa.
A internação domiciliar inclui atendimento
individualizado e humanizado, 24 horas por dia. “O atendimento abrange
desde ações simples, como curativos e aplicação de medicamentos, até
procedimentos mais complexos, como ventilação mecânica”, afirma o
gerente de Assistência Intensiva, Rubens Antônio Ribeiro.
A
equipe multidisciplinar de saúde é formada por médico, enfermeiro,
nutricionista e fisioterapeuta. Um técnico de enfermagem fica disponível
24 horas por dia e é responsável pelo manuseio dos equipamentos. Os
pacientes recebem assistência em casa enquanto for necessário. O serviço
só será suspenso para quem apresentar melhora clínica e puder dispensar
a ventilação mecânica, for internado, ou, ainda, a pedido da família.
O serviço
– Modalidade de assistência disponível em vários países, o Home Care
reduz as internações hospitalares prolongadas. Entre os fatores que
contribuem para o aumento da oferta do serviço estão o envelhecimento da
população, o surgimento de mais casos de doença crônica, o aumento das
demandas por serviços de saúde e a necessidade de redução de custos e de
mais humanização no atendimento.
Walter Mattos deverá se encontrar com o Dr. Roberto Bittencourt que é do PPL de Brasilia e subsecretário de Atenção à Saúde, e solicitar que independente do paciente residir na Cidade de Valparaiso, mais ter todo o tratamento na Capital Federal, que o municipio possa celebrar um convênio com o Governo do Distrito Federal, para que essas ações sejam impantadas também na Cidade de Valparaiso de Goiás.